Sunday, May 01, 2005

Medo



Tenho medo. Tenho medo de te mostrar cortes tão profundos e devassos que penetram tão dentro.

Flagelam mais que a carne…

Vê lá tu que o fardo da paz já nem me parece assim tão funesto e inerte.

Lembras-te de mim como me sonhaste? Talvez imagines tu também a ruína de ser parte de mim e um todo de ti.

Tenho medo dos teu silêncios incontornáveis afectos de carinhos idosos como a vida.