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Tenho medo. Tenho medo de te mostrar cortes tão profundos e devassos que penetram tão dentro.
Flagelam mais que a carne…
Vê lá tu que o fardo da paz já nem me parece assim tão funesto e inerte.
Lembras-te de mim como me sonhaste? Talvez imagines tu também a ruína de ser parte de mim e um todo de ti.
Tenho medo dos teu silêncios incontornáveis afectos de carinhos idosos como a vida.
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