Enfrento os dias como se fossem noites... Dormindo nas esquinas, lambendo traços de chuva por entre as grades do cemitério, fugindo do sol como da cruz.
A minha sonolência é esférica. Tudo o que vejo, tudo o que sinto, tudo o que ouço, tudo o que cheiro... Tudo isso vai sempre dar ao mesmo: Tenho sono!
A vida cansa-me! Embala-me! Chateia-me!
Desperdiço as noites como se fossem dias... E no entanto... Parecem-me tão mais largas e compridas...
Noites de vida pura e corpos em brasa... Noites de fogo com morte à espreita! Julguei ver algo que nunca esteve lá... Fui eu que o criei...
Fui eu, fui eu... Já o disse... FUI EU!
Monday, December 12, 2005
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