Thursday, April 14, 2005


Por vezes tenho que encher o meu cérebro de ruído para deixar de presenciar teus lamentos.

Candelabros ao vento, fumaça ao horizonte! Jubilai! Hoje estou por cá!

Quisera contar histórias de outros ventos e perfumes e acabei por me perder numa das curvas. Em contrapartida agora apenas vivo em linha recta. Não sei se será optimismo… Talvez seja apenas a comitiva dos tão loucos quanto eu!

Sonhara quebrar barreiras cozidas a barro e todas as fornalhas acabaram por se virar contra mim. Odiaria ter que voltar atrás para apanhar cacos!

Eu tempo até tenho, não tenho é paciência. Foi a idade que mo disse! Tomara eu não a acreditar em tais preâmbulos. Ou não seria eu tão viciosamente humana.

Gostava de escrever como sinto mas o pensamento é uma fronteira tão defensiva como desprezada.
É uma tristeza quando a peça acaba sem palmas ou argumentos.