Monday, December 26, 2005
Eco
Silêncio, eco profundo...
De uma palavra imprevista.
Ingénua fusão do mundo
Com a realidade restrita
O eterno mito...
Do suspiro que se evita...
E depois a escuridão
De uma alma em brasa,
Inerente ingratidão
Do que se reprime e extravasa.
Porque vazio não é mais que franqueza
Nada pode ser real no que sinto,
Resta a mesma fraqueza
Que me silencia quando minto.
Meu alimento,
Em tempos de guerra aberta.
Meu alento,
Quando o monstro desperta.
Silêncio, eco profundo...
De um sonho defunto.
Sem rumo...
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